Incrível: uma estudante de direito do Rio de Janeiro, agora, em julho de 2012, procurou o meu curso de oratória para perder a timidez, e fez o seguinte comentário: “Eu sou muito criativa, quando tenho que apresentar um trabalho na faculdade, crio temas bem maçantes e textos desconexos, para as pessoas ficarem desligadas nas minhas apresentações, e, com isso desvio o foco, e todos ficam loucos para se verem livres da minha exposição que chega a dar sono na plateia”. Perguntei: “Isso não é uma covardia?”.
Ela respondeu que é uma forma de mascarar a sua fobia social para enfrentar situações de exposição em público.
Fiquei perplexo com essa novidade: a pessoa ser criativa para se destruir, é inacreditável. Tenho 44 anos de pesquisa nesta área da comunicação oral e sempre aparecem pessoas com uma novidade no meu curso de oratória e argumentação sob pressão.
Imagine você ficar bolando uma apresentação que desvia o foco do palestrante porque ela é muito fraca, alterando negativamente o conteúdo da mesma, e o pior é você ter consciência que tem a capacidade de realizar uma apresentação brilhante, mas como o medo é enorme para enfrentar plateias, você se torna um homem/mulher-bomba, que coloca explosivos no seu cérebro para destruir a sua capacidade intelectual e até profissional para alimentar essa fobia social, o pânico de exposição para pequenos e grandes grupos.
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